Inscrita a vereadora Deise da Silva. Ressaltou
ter apresentado vários pedidos de informações, devido à cobrança dos munícipes,
e os vereadores serem intermediários entre munícipe e Executivo. Comentou sobre
o apelido dado ao Município de Paraíso do Sul, pelos moradores do Município de
Agudo, os quais apelidaram Paraíso de “latinha”, porque latinha, um atelier e
fechou latinha, uma olaria e fechou, latinha ou era pra ter uma fábrica de
móveis. Disse ter ficado indignada com o que ouviu, e que ouve falar dos nossos
jovens, é que vão embora do Município. Comentou sobre a entrevista do
Vice-Prefeito no Jornal Integração, dizendo que o Poder Legislativo e Executivo
são parceiros em buscar oportunidades de emprego ao nosso Município, mas
estamos deixando muito a desejar. Exclamou não adiantar apenas afirmar que são
parceiros, mas a necessidade de fazer algo para não deixar nosso Município às
moscas. Aparte o Senhor Presidente Marcus Macedo, afirmou saber o que precisa
ser feito e disse ser necessário fortalecer o nosso comércio local. Salientou
que buscar uma empresa poderá levar entre cinco a dez anos, por isso fortalecer
o nosso comércio de alguma maneira, e incentivar a população a comprar em
Paraíso. Dando seqüência a vereadora Deise, falou da necessidade de
disponibilizar mão-de-obra qualificada, deu exemplo dos municípios vizinhos que
disponibilizam cursos pelo Pronatec, e lembrou ter questionado na Tribuna em
outra oportunidade o porquê de Paraíso não ter aderido ao Programa Pronatec.
Falou que em Novo Cabrais, há cursos pelo Pronatec, para confeiteira, doceira,
azulejista e torneiro mecânico. E questionou porque nosso Município não tem Pronatec,
o vereador Breno de Oliveira, pediu um aparte e disse concordar com a vereadora
Deise, e que conversou com servidores da Secretaria de Assistência Social, e
afirmou estar por vir um curso através do Programa Pronatec, porém não
informaram quais os cursos, e salientou que poderiam ver quais os cursos e a
data em que vão disponibilizar os cursos para a população. A vereadora Deise
afirmou que irá aguardar mais algumas semanas e solicitou que o vereador Breno,
traga essas informações até esta Casa. Salientou que o primeiro questionamento
de qualquer empresa convidada a se instalar no Município, vai ser a
disponibilidade de mão-de-obra qualificada. Tratou sobre a Indicação do colega
vereador Paulinho, sobre a casa da Senhora Eli Spörl, e sobre o Senhor Ivo
Zimmer, que procurou a Secretaria de Assistência Social e o Prefeito para
buscar solução para a Senhora Eli, e o Prefeito, falou para que ele viesse a
Câmara e pedisse trezentos reais para cada vereador. Disse que isto é um
cumulo, e pediu para que aprovassem a Indicação e dessem um prazo mínimo para
que a Secretaria de Assistência Social resolva o problema da Senhora Eli Spörl.
Aparte o Senhor Presidente Marcus Macedo, disse ter certeza que o Prefeito sabe
estar errado, mas peça por escrito os trezentos reais, para os vereadores. Em
seguida a vereadora Deise afirmou que o Prefeito jamais pediria por escrito,
pois de bobo ele não tem nada, e os vereadores devem cumprir seu papel, diante do problema da Senhora Eli Spörl.
Inscrito o vereador Osmar Dias. Tratou a situação de vulnerabilidade na qual encontra-se
a Senhora Eli Spörl, já abordada pela vereadora Deise, e a informação trazida
do Gabinete do Prefeito. Disse que os vereadores estão nesta Casa, com
responsabilidade, e a atitude do Prefeito com os vereadores da oposição e os
seus vereadores é totalmente equivocada e desrespeitosa, sem levar em conta a
capacidade dos vereadores de legislar. Falou sobre a Secretaria de Assistência
Social, local onde as pessoas procuram ajuda e a Secretaria não se
responsabiliza, remete o cidadão até o Gabinete do Prefeito, e este por sua vez
indica a Câmara de Vereadores e sugere a arrecadação de valores. Salientou que
não trata-se de qualquer valor e levando em conta a doação de trezentos reais
de cada vereador são dois mil e setecentos reais, e poderia com esse valor
reformar a casa da referida senhora. Disse, porém que a forma como vem esse
aconselhamento do Prefeito não é bem-vinda na comunidade, ainda mais quando vem
do chefe maior do Município, aquele que deve resolver os problemas. Salientou
os problemas de saúde enfrentados pela Senhora Eli Spörl, a qual nem pode
falar. Ressaltou que não há como solucionar com o dinheiro público, todos os
problemas dos munícipes, mas a casos extremos como este que é necessário que o
Poder Público interfira. Disse esperar do Prefeito a solução do problema, pois
se disponibilizou para isso no momento em que assumiu o cargo, e venha até esta
Casa e explique qual foi sua real intenção. Dando continuidade, falou sobre a
Sessão anterior, na qual usou a Tribuna, para aproveitar a presença do Senhor
Prefeito, na esperança de algum retorno sobre seus questionamentos, em relação
à Secretaria de Obras e Agricultura, mas infelizmente o Prefeito e
Vice-Prefeito não tiveram a hombridade de inscrever-se para usar a Tribuna,
conforme o Regimento Interno. Disse acreditar que a comunidade presente,
certamente esperava ao menos um agradecimento, pela presença já que se tratava
de uma data importante, na qual era apresentada a primeira Associação de
Moradores, devidamente organizada. Comentou a manifestação do Senhor Prefeito
após o encerramento da Sessão, e a falta de respeito do mesmo, com esta Casa.
Disse que isso o levou a contrariar a atitude do Senhor Prefeito, sendo até um
pouco desrespeitoso ao Prefeito como pessoa, não como Prefeito, já que se negou
a usar a Tribuna. Falou que por esse motivo, solicitou ao Senhor Prefeito
encerrar a discussão, e deixou registrado seu repudio a atitude do mesmo, em
não usar a Tribuna e falar após o encerramento da Sessão, e, disse esperar o
Prefeito nesta Casa, para fazer uso da Tribuna e falar aos vereadores, sobre o
que é dito na rua que a Casa tem harmonia com o Executivo, mas os vereadores
sentem-se deixados de lado. Comentou que após a Sessão, e repercussão do
assunto por pessoas próximas ao Prefeito, ou simpatizantes do mesmo, comentaram
na rua a respeito do vereador Osmar não permitir ao Prefeito se manifestar
mesmo que fora do espaço. Disse ter ouvido comentários que sua manifestação,
referia-se apenas a Linha Néri, mas lembrou ter usado a Linha Néri apenas como
exemplo. Informou aos vereadores que após a discussão a Linha Néri, recebeu
atenção e aproveitou a oportunidade para agradecer a Secretaria de Obras e o
Senhor Prefeito, mas salientando haver problemas sérios ainda como exemplo, o
caso do acesso a propriedade do Senhor Ademar Abich , mais conhecido por Lui
Abich, que fica em frente a propriedade do Senhor Lautério. Destacando que a
propriedade do Senhor Lui Abich, recebeu atenção na administração do Roberto
Machado, e no primeiro ano de Governo do Senhor Elmo Schmengler devido a correnteza causada pela chuva se
rompeu. Afirmou haver sete tubos no local há dois anos esperando a devida
Secretaria colocar no lugar, enquanto o Senhor Lui, necessita usar o pátio do
vizinho para acessar a sua propriedade. Lamentou o fato de haver máquinas para
fazer esse trabalho, e o Senhor Prefeito falou que não havia tubulação no
local, ou a tubulação ser muito fina. Afirmou haver o material no local, e o
que falta é força de vontade da Secretaria ou da Administração em resolver o
problema. Disse que havendo necessidade trará toda a família do Senhor Lui até
esta Casa, pois promessas já lhe foram feitas, mas não cumpriram, e este é um
caso sério usado apenas como exemplo, porque há vários problemas iguais. O
Senhor Presidente Marcus Macedo, afirmou de sua parte não ter achado
desrespeitosa à discussão entre o Prefeito e o vereador, que faz parte da
política, e na verdade o Prefeito pediu para fazer uso da palavra fora da
Tribuna e por ser uma reunião ele vai falar e pode ser rebatido, e achou normal
a discussão e nada desrespeitoso.